segunda-feira, abril 14, 2008

Sobre o passado

Não existe o estéril ou nenhuma dessas palavras que aprendi logo cedo e nunca pude experimentar. Aliás, houve aquela única vez em que me acreditei pura, assustei meus pais e disse que freira seria. Assim, aos catorze anos de idade, migrando inconstantemente entre a lascívia curiosidade sexual e a divindade lúcida transparente no mesmo corpo. Eu adolescente, era como molho quatro-queijos depois de meia-hora. Não demorava para me transformar em algo que não era a princípio e ir tomando formas irrenconhecíveis ao longo do percurso.

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