terça-feira, abril 15, 2008

Prognóstico do amor que não pode entrar

De repente o cliché que não me abandona, revivo tudo como sempre foi. Pela manhã, aqueles pés que encostam nos meus já foram outros pés e o casaco esquecido em casa, parei em frente a ele, já tinha sido outros casacos. A cor dos olhos, os cotovelos roídos pelo frio. O jeito de se olhar no espelho aguardando aprovação. O levantar da sobrancelha, só saber aquela. A falta de senso do ridículo, que linda falta. Quando o dorso desnudo, sou feliz para sempre. E eu, esbaforo os comentários maldosos iguais, não me queria igual. Explico mais uma vez por que, me quantifico, o crucifico, me abdico, o desclassifico.

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