O denotativo estrangula o subjetivo
E a metáfora perde o passo
A síntaxe cai escada abaixo
Num bêbado relapso
Todos olham para o papel admirados!
Notam que a vírgula dessa história
Havia roubado a cena
Quis ganhar a narrativa
Pra aterrorizar a rima lenta
Justificou a safadeza
Pra uma autora preguiçosa
E de uma poesia mal feita mal feita mal feita
mal feita mal feita mal feita mal feita mal feita mal feita mal feita
Sem vírgula
Sem graça
segunda-feira, abril 11, 2005
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